quinta-feira, 31 de março de 2011

Israel pretende construir ilha para os palestinos de Gaza


Feliz dia da "des-Terra" Palestina!!!!!

Israel pretende construir uma ilha artificial com quatro quilômetros de comprimento, com porto e aeroporto destinada aos palestinos da Faixa de Gaza. A proposta da ilha é de também acolher uma zona turística, uma marina, hotéis e uma unidade de dessalinização de água do mar.

Trata-se de um projeto de lei elaborado pelo ministro dos transportes israelense, Yaakov Katz e que tem o apoio de Benajamim Netanyahu.

A ilha estaria ligada à terra firme, na Faixa de Gaza, através de uma ponte com quatro quilómetros de comprimento. Estima-se que o custo esteja na casa dos dez milhões de dólares e que os trabalhos poderão durar entre seis a 10 anos.

Os responsáveis pelo projeto, que ainda precisam do apoio oficial e final de Benjamin Netanyahu, entendem que a ilha deveria ser gerida pela Autoridade Palestiniana, de Mahmud Abbas.

Por debaixo do kipah israelense

Não é pela imensa “solidariedade” e extrema “bondade” que Israel está disposto a construir a ilha para os palestinos da Faixa de Gaza. Por trás das suas “humildes” e “cordiais” intenções, o estado sionista planeja obter maior controle, ocupar definitivamente Gaza e finalmente expulsar os palestinos de Gaza.

Se não fosse repulsivo até seria repugnante o discurso israelense de proporcionar aos palestinos um aeroporto, porto, novos empregos e prosperidade econômica.

1º Os palestinos não precisam de uma ilha para construir um aeroporto, porto, hotéis, marina... A terra que lhes pertence é suficientemente grande para tais projetos.

2º Os palestinos não precisam e não querem contar com a “generosidade cativante” de Israel para seus interesses econômicos.

3º Basta que Israel lhes devolva as terras roubadas e aceite a criação do Estado Palestino independente. A prosperidade econômica será certa!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Campanha 30 de Março, Dia da Terra Palestina



No dia da terra Palestina (30/março), vamos juntos fazer uma campanha contra a construção de assentamentos e ocupação ilegal de Israel em terra Palestina.

March 30, come together to campaign against the construction of settlements and illegal occupation of Israel on Palestinian land.

Clique em aderir à campanha.
Click to join the campaign.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Lenta ruptura do Brasil com Irã






Irã e Brasil. Como o tempo muda no mundo da diplomacia internacional. Parecia ontem que a Turquia, Brasil e Irã anunciaram com grande alarde o negócio de permuta de combustível nuclear destinado a evitar novas sanções da ONU.

Em direção às negociações, Brasil tinha uma clara missão no momento.

Desde que o acordo foi feito, em maio do ano passado, foi comemorado pelos principais envolvidos como um sinal de que a diplomacia internacional é possível - através do desenvolvimento de poderes sem a influência da Europa ou os EUA.

Independentemente do bloqueio do acordo bem-intencionado, a assinatura deste, culminou no que muitos acreditavam nesta época, um longo triângulo de potências diplomáticas entre Turquia-Brasil-Irã - com a Turquia, famosa ponte do mundo Europa-Árabe e o Brasil, fazendo a ponte entre o Norte-Sul da América. No meio, o Irã.

Não foi certamente o debate interno no Brasil, naquele momento, que eventualmente, propiciou o interesse do Brasil em realizar o negócio. Mas, talvez uma relação de conveniência.

Na época, o regime iraniano estava precisando de uma nova “cara”, uma nova e bem vista potência global como aliado e o Brasil se encaixava perfeitamente neste perfil.

Brasil, na época, tinha um presidente muito popular, Luiz Inácio Lula da Silva, que estava procurando expandir a política externa de seu país em grandes questões internacionais.

A questão nuclear iraniana entrou na conta. E para os brasileiros, somando ao peso e à credibilidade regional da Turquia essa mistura fez com que tudo acontecesse.

Dessa forma, a amizade produziu benefícios econômicos, assim como Lula mesmo disse em um discurso em Teerã no ano passado.

Nos últimos oito anos, o intercâmbio comercial entre Irã e Brasil duplicou, passando de US $ 500 milhões para US $ 1,2 bilhão. O Irã é hoje um das três principais parceiros comerciais do Oriente Médio para o Brasil.

Em 2009, mais de 450 empresas brasileiras exportaram para o Irã. E no primeiro semestre de 2010, quando as relações Brasil-Irã foram mais próximas, as exportações brasileiras para o Irã aumentou 77 por cento, enquanto as importações do Irã para o Brasil cresceram 125 por cento.

Mas as coisas mudaram. Lula da Silva está fora do Governo. O influente ex-ministro do Exterior, Celso Amorim (que foi nomeado pela revista Foreign Policy como um dos principais pensadores do mundo) está semi-aposentado no Rio de Janeiro.

E assim também, talvez, é a amizade do Brasil com o Irã.

A dinâmica entre o Brasil e o Irã deu uma guinada súbita e abrupta sob a forma de Dilma Rousseff.

Rousseff reposicionou a política externa do Brasil com o Irã.

A nova presidente do Brasil, em seus quase três meses de presidência, passou longe da política internacional, deixando o atual Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, como voz principal em todos os assuntos fora do Brasil.

No entanto, mesmo durante a campanha eleitoral, Rousseff sempre que era questionada por repórteres sobre a "questão iraniana", geralmente mencionava duas palavras: "humano" e "direitos".

Sem dúvida, isso fez com que os iranianos se sentissem desconfortáveis.

Semanas atrás, como era de se espera, Rousseff teria sido indiferente com o Irã. O embaixador iraniano disse que a nova presidente estava "mal informada" sobre os acontecimentos em seu país.

Rousseff, que foi torturada em sua juventude nas mãos da ditadura no Brasil e passou a ser a primeira mulher Presidente no Brasil, tinha dado sinais de que queria esfriar as relações com o Irã. Refrigeração? Não. Ela agora parece estar jogando um balde de água gelada sobre a relação. Congelando-o.

No mais recente sinal da nova postura brasileira sobre o Irã, o Brasil votou nesta quinta-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU para autorizar uma resolução que institui um relator especial para investigar possíveis violações dos direitos humanos no Irã.

É a primeira vez em uma década que o Brasil votou a favor de algo significativo e que contraria o atual governo iraniano.

(Algumas pessoas estão céticas. Como um dos meus seguidores no Twitter brasileiro que me enviou uma mensagem: "O Brasil muda de curso sobre o Irã, mas ainda reconhece Kadafi e outros ditadores que são ainda piores nos direitos humanos.")

Talvez Irã já esperava por isso.

Certamente Teerã sabia que, se o candidato da oposição nas eleições do ano passado – o ex-governador paulista José Serra – tivesse vencido a eleição, ele certamente teria colocado os freios sobre as relações com o Irã mais rápido e mais duro do que Dilma.

Vamos ser claros: o Irã não se beneficiou muito do Brasil, mas de Lula da Silva, o homem, uma figura política histórica brasileira que levou a política externa de seu país a lugares que nunca tinha estado antes com tal autoridade (Irã, Palestina, África...).

O problema para o Irã - que estão agora descobrindo - é que figuras como Lula da Silva não circulam com freqüência.

E Brasil em 2011, é um lugar onde a opinião de Lula da Silva não importa muito mais. A opinião de Dilma sim. E sua opinião sobre esse assunto é bastante clara.

No entanto, Dilma Rousseff - ex-ministra chefe da casa civil - continua a ser uma firme aliada e amiga de Lula (eles irão viajar juntos para Portugal na próxima semana).

Sem Lula e seus impressionantes 78 por cento de aprovação durante a campanha do ano passado, há dúvidas se ela seria mesmo a presidente hoje.

Rousseff raramente discorda de seu ex-chefe em qualquer coisa. Irã é uma grande exceção.

Daqui pra frente, como será o relacionamento entre Irã e Brasil?

É uma incógnita. Mas certamente não voltará a ser como antes. Pelo menos não enquanto Rousseff for presidente.

Washington deve estar sorrindo.

Neste post: A opinião expressa pelo autor é de sua exclusiva responsabilidade, e não retratam, necessariamente, a opinião da autora deste blog. Principalmente quando o autor fala que a opinião de lula não importa mais.

quinta-feira, 24 de março de 2011

EXTREMISTA? Por Palestina LIVRE, sou

Quanto mede a sua tolerância?

Qual o preço da sua vida?

É engraçada a mídia ocidental, leia-se Rede Globo, quando noticia os ataques de Israel contra palestinos. A princípio, ao se referir aos palestinos diz EXTREMISTAS e ao se referir aos israelenses diz civis inocentes (coitadinhos).

Quer dizer, Israel pode matar, roubar, violentar, seqüestrar, destruir, prender... tudo justificado pela defesa dos “atos terroristas” de palestinos “extremistas”.

Gaza, março de 2011

Tudo começa novamente. Na verdade, nunca acabou e mesmo assim os Palestinos seguem lutando pela vida. Estive pensando, não sei até onde vai a tolerância do palestino, acho que até Israel não sabe. Mas o preço da sua vida, infelizmente eles sabem. É pouco, muito pouco. Pela morte de um israelense, o Estado Sionista mata centenas de palestinos, principalmente crianças.

Quem não se lembra da guerra de 2008, onde Israel assassinou 1.400 pessoas. Nesta mesma ocasião 13 israelenses morreram.

Eu torço para o dia em que o mundo irá acordar. Torço para o dia em que as pessoas irão ver que não temos mais “fronteiras”, que não possuímos uma única nacionalidade e que devemos lutar pela justiça do nosso próximo.

As atrocidades que acontecem com o povo palestino me afetam, contradizem o entendimento que eu tenho sobre justiça e ferem o sentimento que eu tenho por liberdade e por direito à vida. Por isso, cheguei à seguinte constatação: No seu direito (palestino), se lutar pela vida é um ato extremista, então será preciso mais dos assassinos medíocres para os fazer desistir.

Da minha parte, o meu extremismo é não me calar. Por isso, prefiro que critiquem minha arrogância a que difamem meu silêncio.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ms. Obama, thank you so much. O futuro chegou para o Brasil.



Então, fiquei super aliviada depois que Obama disse que o futuro do Brasil chegou, ONTEM. Ufa! Achei que esse dia nunca fosse chegar! Afinal de contas, Brasil tenta ser visto, lembrado, percebido, reconhecido, pelos Estados Unidos há anos. Ainda mais agora que o Brasil se tornou a 7ª economia do mundo, que descobriu uma grande reserva de petróleo. Penso que precisamos de um aliado desse porte para sabermos explorar o que de melhor conquistamos: ECONOMIA estável, RECONHECIMENTO mundial e..., .... PETRÓLEO.

O homem mais poderoso do mundo disse que “o futuro estava ali na próxima esquina.” Putz! E nós não percebemos! É provável que o futuro tenha vindo a pé da America do Norte, passou pela Europa, depois pela Ásia, Oceania e por isso demorou chegar aqui na América do Sul. Faz mal não! O Ms. Obama disse que “As pessoas precisam saber que o futuro já chegou. É HOJE!” Quer dizer foi ontem! Uau!!!

Que bom que recebemos um líder de tamanha importância. Ele é tão grandiosamente importante que até nossos ministros tiveram que ser revistados, uma, duas, três vezes, pelo seu serviço secreto. Mas sabe, acho que é preciso mesmo! O Presidente dos Estados Unidos é uma pessoa muito importante, que até mesmo nossos representantes maiores não são suficientemente confiáveis para estarem próximo dele. Mesmo sendo nós os anfitriões.

Mas agora que o futuro chegou estou feliz! O que devemos fazer agora? Qual o nosso próximo passo? Sabe o que acho? Que o Ms. Obama precisa de nossa ajudar para fazer chegar o futuro na África e no Oriente Médio. Quanta honra!

''Se morrer gente tudo bem. Pior é se acertar os campos petrolíferos''



Laerte Braga me lavou a alma com esse texto magnífico.


Por: Laerte Braga
Via: DiárioLiberdade

Um jornalista desses ávidos de cutucar o ex-presidente Lula escreveu que o seu não ao convite para o almoço com Barack Obama era por conta de uma “dor de cotovelo”. Bobagem. Os contorcionismos irônico/linguísticos do dito jornalista foram uma baita confusão. Lula deu uma banana para Obama. Só isso.

A elite paulista, a princípio agastada com o fato do “imperador” não visitar São Paulo, lotou os aviões da ponte aérea para assistir contrita e de joelhos a fala terrorista no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Às dez horas da manhã alguns bem postos empresários paulistas e d’outras bandas já estavam na fila da revista à frente do Teatro na sofreguidão de mostrar serviço e disposição para obedecer.

Aquele negócio de colocar os braços levantados contra a parede enquanto a turma checa se existe algum artefato ou prospecto hostil ao terrorista Barack Obama. É tudo uma questão de frenesi patriótico.

As criticas paulistas (um país vizinho e que fala a mesma língua) começaram a pipocar quando o esquema do “grandioso espetáculo” virou foguete molhado e só espirrou.

Quem vai prender os agentes norte-americanos que, em território brasileiro, submeteram quatro ministros panacas a uma revista humilhante para o País e os brasileiros? Para eles nem tanto, estão acostumados a beija mão, beija pé, quando se trata de poderosos.

Só saíram depois das humilhações e quando perceberam que não tinham privilégios em relação aos outros convidados para ouvir o discurso do terrorista norte-americano.

E a presidente? A mídia registra que Dilma Rousseff estava ao lado de Obama quando o genocida autorizou o ataque à Líbia e não disse uma palavra. E o Brasil se absteve de votar a resolução que autorizou a ONU a criar o tal num sei o que aéreo. Lembrei agora, ZONA. Nada a ver com ZONA DE BAIXO MERETRÍCIO que isso é lugar de respeito. Todos os aparelhos de tevê são desligados nos horários do JORNAL NACIONAL e do BIG BROTHER.

Não importa se cidadãos líbios vierem a morrer por conta do poderio militar de potências terroristas à frente os Estados Unidos. Importa preservar os campos e as instalações da indústria petrolífera, evitar que fiquem com os líbios. É esse o objetivo real da missão “humanitária” da ONU.

Ângela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, ao lado de Lula, na visita do presidente brasileiro àquele país, condenou o Irã por estar, segundo ela, buscando desenvolver armas nucleares. De pronto Lula respondeu que para pedir o que os EUA e outros países estavam pedindo era preciso ter moral, ou seja, não ter armas nucleares. Colônia norte-americana desde o fim da IIª Grande Guerra a Alemanha abriga bases da OTAN com múltiplas ogivas carregadas de armas nucleares.

Dilma ficou calada, nem piou, apenas sorriu no deslumbramento do poder, quando Obama pediu licencinha e autorizou mais um genocídio contra árabes.

A presidente dá a sensação que mergulhou sem os devidos cuidados e passou da zona limite, entrou em estado de euforia e acha que pode dançar o baião de dois com o terrorista branco engraxado de preto. Negro é outra coisa. Foi um dos pratos do almoço oferecido a um criminoso internacional no Palácio do Itamaraty.

A senhora Patriota, que é norte-americana de nascimento, brasileira naturalizada, mora na Colômbia, é funcionária da ONU, não gosta de Chávez e segundo a mídia mantém “um casamento à distância” com o chanceler brasileiro Anthony Patriot, ia explicando tudo a Michelle Obama e em inglês fluente.

Um bando de senhoras e senhoritas, ao mesmo tempo e em uníssono, suspirava diante da elegância da primeira-dama do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, desesperadas para saber a marca do batom.

Todo esse show de subserviência começou a ser arquitetado nos corredores da REDE GLOBO. A idéia dos “mentores intelectuais” de Hillary Clinton nessas bandas brasileiras era promover um espetáculo de tal ordem que o mito Lula terminasse sepultado sem direito a salva de canhão, ou coisa que o valha e o mito Obama fosse introduzido (opa!) no Brasil e brasileiros.

Seduzir a presidente a embarcar nessa canoa furada foi o de menos. Um mimo aqui, outro ali, programa de Ana Maria Braga, uma omelete e Dilma já imagina que a dita cuja omelete é parte do cardápio diário do brasileiro em homenagem a ela.

Sérgio Cabral e Eduardo Paes, respectivamente governador do estado e prefeito do Rio de Janeiro não seriam problemas. Um “negócio” a mais.

Fechado o acordo com os “mentores intelectuais” do terrorista em Washington, a pantomima começou a ser armada. Uma rápida estadia em Brasília e como disse o jornal argentino LA NACIÓN “um prolongamento do carnaval carioca, para receber Obama”.

Deu tudo errado a despeito das imagens mostradas pelas redes de tevê privadas e das notícias noticiadas pela mídia impressa ou ditas nas rádios.

Lula deu uma banana para Obama. No máximo Collor, Sarney e FHC figuras respeitadíssimas no mundo do crime. E o patético Itamar Franco, que até hoje acredita que foi presidente da República.

O comício na Cinelândia, a apoteose, acabou sendo cancelado, o medo das vaias, dos protestos, a reação de ponderável parcela da população do Rio que, num grito só espantou os organizadores – “alto lá isso aqui não é São Paulo”. Falo da São Paulo FIESP/DASLU.

A visita a Cidade de Deus durou vinte minutos, Obama não sabe nem fazer embaixadinhas e em cada laje um atirador de elite para o caso de algum morador ensaiar um gesto ou uma palavra que pudesse desagradar o terrorista.

E tome bomba nos líbios. No Iêmen não. O governo lá matou cinqüenta e duas pessoas que protestavam contra a ditadura, mas a ditadura é aliada do conglomerado.

Existem não sei quantas resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança com sanções contra Israel, mas Israel é sócia privilegiada do conglomerado, aí pode matar palestinos, roubar água, invadir terras, prender, torturar, estuprar, seqüestrar, etc, que é tudo em nome da democracia.

As mudanças na agenda de Obama foram apenas ajustes no roteiro do filme A FARSA DA DEMOCRACIA. E enquanto iam mudando o terrorista recolhia-se ao seu camarim no hotel, aguardava novas instruções e recebia informações sobre os campos petrolíferos da Líbia.

Zona de exclusão aérea é zona de “meus negócios seguros”. Coisa assim como parte da militância do PT (cada vez mais PSDB) carregando as pedras da história do partido, despedaçada pela incontinência e inconsequência dos chapas brancas, todos colocadinhos em mesas burocráticas com carimbos, clips, salários, etc, um monte de consultorias, palavrinha mágica para mutreta. E, ia me esquecendo, pronto a serem revistados a qualquer hora e a qualquer momento.

Matar líbios, afegãos, iraquianos, palestinos, derrubar governos (Honduras) isso é o dia a dia do crime organizado no mundo globalizado, do terrorismo em forma de sociedade anônima, mas com um sócio majoritário capaz de destruir o mundo cem vezes com seu arsenal de boçalidade.

O problema agora é saber se a turma que quis esculhambar o País nesse fim de semana vai carregar Dilma até o fim, ou vai tentar alternativas diferentes. Ninguém vai aguentar a presidente toda semana recebendo Shakira, no programa de Ana Maria Braga, na Hebe, esses trens que assombram o brasileiro pelo alto conteúdo educativo, etc, etc.

A elite econômica do Brasil já percebeu que os programas sociais criados no governo Lula podem servir para garantir o poder, o lucro nosso de cada dia, basta cooptar quem tem a chave do cofre. Foi o que fizeram.

A revista aos ministros e ao presidente do Banco Central foi um tapa na cara de cada brasileiro. Dos ministros e do presidente do BC não. Estão acostumados a tirar os sapatos para o poder.

Convenceram Dilma que a presidente é uma grande líder e pode ascender aos céus ao final de seu mandato.

E ela acreditou. Está aí o problema, está aí o perigo.

“Obama vem cuidar dos interesses americanos. Petróleo certamente”


"Obama foi anulado pelo conservadorismo de bordel dos EUA"


Em entrevista exclusiva à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares fala sobre a visita de Obama ao Brasil, a situação dos Estados Unidos e da economia mundial. Para ela, a convalescença internacional será longa e dolorosa. A razão principal é o congelamento do impasse econômico norte-americano, cujo pós-crise continua tutelado pelos interesses prevalecentes da alta finança em intercurso funcional com o moralismo republicano. ‘É um conservadorismo de bordel’, diz. E acrescenta: "a sociedade norte-americana encontra-se congelada pelo bloco conservador, por cima e por baixo. Os republicanos mandam no Congresso; os bancos tem hegemonia econômica; a tecnocracia do Estado está acuada”.

Redação

Quando estourou a crise de 2007/2008, ela desabafou ao Presidente Lula no seu linguajar espontâneo e desabrido: “Que merda, nasci numa crise, vou morrer em outra”. Perto de completar 81 anos – veio ao mundo numa aldeia portuguesa em 24 de abril de 1930 - Maria da Conceição Tavares, felizmente, errou. Continua bem viva, com a língua tão afiada quanto o seu raciocínio, ambos notáveis e notados dentro e fora da academia e esquerda brasileira. A crise perdura, mas o Brasil, ressalta com um sorriso maroto, ao contrário dos desastres anteriores nos anos 90, ‘saiu-se bem desta vez, graças às iniciativas do governo Lula’.

A convalescença internacional, porém, será longa, adverte. “E dolorosa”. A razão principal é o congelamento do impasse econômico norte-americano, cujo pós-crise continua tutelado pelos interesses prevalecentes da alta finança em intercurso funcional com o moralismo republicano. ‘É um conservadorismo de bordel’, dispara Conceição que não se deixa contagiar pelo entusiasmo da mídia nativa com a visita do Presidente Barack Obama, que chega o país neste final de semana.

Um esforço narrativo enorme tenta caracterizar essa viagem como um ponto de ruptura entre a ‘política externa de esquerda’ do Itamaraty – leia-se de Lula , Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães - e o suposto empenho da Presidenta Dilma em uma reaproximação ‘estratégica’ com o aliado do Norte. Conceição põe os pingos nos is.

Obama, segundo ela, não consegue arrancar concessões do establishment americano nem para si, quanto mais para o Brasil. ‘Quase nada depende da vontade de Obama, ou dito melhor, a vontade de Obama quase não pesa nas questões cruciais. A sociedade norte-americana encontra-se congelada pelo bloco conservador, por cima e por baixo. Os republicanos mandam no Congresso; os bancos tem hegemonia econômica; a tecnocracia do Estado está acuada”.

O entusiasmo inicial dos negros e dos jovens com o presidente, no entender da decana dos economistas brasileiros, não tem contrapartida nas instâncias onde se decide o poder americano. “O que esse Obama de carne e osso poderia oferecer ao Brasil se não consegue concessões nem para si próprio?”, questiona e responde em seguida: ‘Ele vem cuidar dos interesses americanos. Petróleo, certamente. No mais, fará gestos de cortesia que cabem a um visitante educado’.

O desafio maior que essa discípula de Celso Furtado enxerga é controlar “a nuvem atômica de dinheiro podre” que escapou com a desregulação neoliberal – “e agora apodrece tudo o que toca”. A economista não compartilha do otimismo de Paul Krugman que enxerga na catástrofe japonesa um ponto de fuga capaz, talvez, de exercer na etapa da reconstrução o mesmo efeito reordenador que a Segunda Guerra teve sobre o capitalismo colapsado dos anos 30. “O quadro é tão complicado que dá margem a isso: supor que uma nuvem de dinheiro atômico poderá corrigir o estrago causado por uma nuvem nuclear verdadeira. Respeito Krugman, mas é mais que isso: trata-se de devolver o dinheiro contagioso para dentro do reator, ou seja, regular a banca. Não há atalho salvador’.

Leia aqui a entrevista exclusiva de Maria da Conceição Tavares à Carta Maior.

sábado, 19 de março de 2011

Obama no Brasil: YES WE CAN´T!



Hoje foi um dia cheio, no Brasil, no Egito, na Líbia e na Palestina.

Enquanto Obama e sua comitiva saboreavam um belo pedaço de picanha, o Egito votava no referendo sobre a mudança da constituição.

No Brasil, entre um pedaço de picanha e uma porção de baião de dois, Obama autorizava o ataque às bases militares da Líbia, colocando em prática a decisão do Conselho de Segurança da ONU.

Não muito longe da Líbia, manifestantes palestinos lançavam 50 morteiros contra Israel.

Em Brasília, ao contrário do que informou a Globo News e outros canais de mídia, a cidade não sofreu com a paralisação do trânsito, até porque não houve uma grande paralisação. Apenas foi fechado o trecho próximo ao Palácio do Planalto e as avenidas por onde a comitiva passava. Logo que a comitiva passava a avenida era liberada. A rotina das pessoas não se alterou em nenhum momento. Apenas alguns poucos curiosos e manifestantes foram até as proximidades do palácio do planalto acompanhar e protestar contra a política norte americana.

Ao anunciar a participação dos Estados Unidos na ofensiva contra o Governo Líbio, Obama procurou deixar claro que a operação visa tão somente por em prática a resolução da ONU. Tenta não apavorar os seus, os nossos e os outros, na idéia de uma possível repetição à guerra do Afeganistão e Iraque. Já falamos aqui sobre o fracasso dos Estados Unidos nestas duas últimas guerras levantadas por eles.

Muita baboseira foi dita hoje. Paz, harmonia, sonho de liberdade, sonho de esperança... O fato é que Estados Unidos tem muito interesse em estabelecer negócios com o Brasil, afinal de contas eles não andam bem das pernas. Brasil, como a 7ª economia do mundo, está se destacando e expandindo seus negócios a nível mundial, por isso o governo norte americano pretende levar uma fatia disso tudo. Procuram melhorar o comércio interno, explorando o externo. Por essas e por outras o governo brasileiro não deve se iludir. Estados Unidos tem ambições maiores, falam em laranja, algodão, enquanto que o petróleo é foco.

Brasil pós descoberta do pré-sal tem o dobro da reserva de petróleo que Estados Unidos. Este por sua vez, vê no Brasil uma ótima alternativa, caso seus “fornecedores ditadores” não possam mais contribuir com seus “acordos bilaterais”.

YES, WE CAN´T! Não podemos e não devemos aceitar alianças com países que financiam guerras, que sustentam ditadores e que pretendem unicamente nos explorar.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Brasil, mostra a tua cara!



Desde que o mundo se tornou “globalizado” nossos limites não são mais as fronteiras do nosso país. Hoje, por exemplo, é comum você encontrar pessoas que ao invés de passarem férias em outros estados brasileiros, seguem para a Europa, Ásia, America do Norte, África, Oriente Médio...

A globalização, digamos, encurtou o caminho, da mesma forma possibilitou que pudéssemos conhecer mais profundamente os problemas alheios, que no meu ponto de vista, não são mais alheios, são nossos.

Apesar de toda essa globalização, o brasileiro em geral não entende nada sobre política externa ou sobre as crises de outros países, tampouco compreendem que impactos estes fatos externos podem gerar para o Brasil.

Salvo algumas exceções, é comum você encontrar pessoas que não sabem nada sobre a crise no oriente médio, que acreditam que todo muçulmano é um terrorista, que Israel é a vítima do conflito, que a ONU é uma organização legítima e imparcial (se é que entendem o que é ONU), que Estados Unidos é uma super potência e que Barack Obama é o homem mais poderoso do mundo.

Generalizando, podemos dizer que o modo de pensar do brasileiro é produto da mídia, ou seja, aquela que possui maior audiência é a grande formadora de “opiniões”.

Estamos acompanhando desde o início desse ano grades crises internacionais, como as revoluções nos países árabes, a mais recente catástrofe no Japão e o de sempre conflito entre Israel e Palestina. Estes não são os únicos acontecimentos que merecem nossa atenção, mas que ganham as “mídias” para a nossa “formação de opinião”.

As pessoas não sabem, por exemplo, que Estados Unidos contribui para o estabelecimento da ditadura nos países árabes. Com o “auxílio” financeiro, Estados Unidos durantes anos, ajudou a sustentar o império opressor do ditador Hosni Mubarak no Egito, vem ajudando a exterminar e violentar o povo palestino com o mesmo auxílio a Israel e a muitos outros países.

Contudo, como o conflito entre Israel e Palestina é matéria antiga, a mídia não vê mais o porquê de noticiá-la: 1° - as pessoas não entendem nada mesmo; 2º - Israel é sempre o coitadinho; e 3º - nada vai mudar! A mídia pode também simplesmente omitir informações para "filtrar" nossa formação de opinião. E como a grande maioria de brasileiros não pratica leitura...

Seguindo essa conduta erramos. Erramos porque deixamos que aconteça injustiças. Ao contrário do que muitos possam pensar, é nossa responsabilidade sim, enquanto cidadãos do mundo protestar contra as atrocidades que comete Benjamin Netanyahu ao povo palestino, contra o maior massacre que está acontecendo na Líbia pelo ditador Gaddafi, contra as grandes injustiças do mundo, inclusive contra aqueles que se dizem os grandes líderes da democracia mundial.

Barack Obama vem ai. Fica a dica!

quarta-feira, 16 de março de 2011

“Miral” o filme. Israel tentou, mas não conseguiu


Israel tentou, mas não conseguiu cancelar o filme. O filme mostra o que Israel tenta esconder. Violência, abusos, agressões, crimes de guerra... contra os palestinos.

A Assembleia Geral das Nações Unidas exibiu na noite de segunda-feira (dia 14) o filme, apesar das reclamações feitas pelo Comitê Judaico Americano. A entidade religiosa argumenta que o filme é imparcial e retrata Israel "com um ponto de vista altamente negativo".

Até onde eu sei o filme não conta nenhuma mentira! Na verdade, o filme não conta tudo, mas podemos dizer que é uma amostra. É que eles ainda não entende que a imagem de Israel É ALTAMENTE NEGATIVA.

O filme, que ainda não tem data para estrear no Brasil, conta a história de mulheres cujos destinos se estrelaçam em três gerações, lideradas por uma busca frenética de esperança, justiça e reconciliação em um mundo marcado pela raiva, conflito, e guerra. Miral é um dessas mulheres.

Sinopse:

Jerusalém, 1948. Então ela vai para o trabalho, Hind, uma jovem palestina que recolhe um grupo de crianças vítimas do ataque israelense. Assim nasceu o Dar Al tifel Institute, uma escola para as crianças palestinas. Em 1978, Miral, menina de 7 anos é encaminhada por seu pai Jamal ao instituto após o suicídio de sua mãe. Os anos passam e os 17 anos, Miral terá que decidir entre defender a causa do seu povo pela força, ou pela idéia construída por Hind “a educação é a única solução”.

Trailer:

terça-feira, 15 de março de 2011

Unidade Nacional Palestina - UNP JÁ




Fonte: Folha de São Paulo.

Sabe aquele ditado: "A união faz a força"...

Apóio totalmente a Unidade Nacional Palestina. Hamas e Fatah, além de outros grupos menores existentes precisam se unir.


Fonte: Al Jazeera

segunda-feira, 14 de março de 2011

Exército israelense desperta crianças palestinas no meio da noite para fotografá-las


Nabi Saleh é um vilarejo perto de Ramallah, conhecido por seus protestos pacíficos contra o confisco de terras, assentamentos ilegais e o Muro do Apartheid. A ofensiva israelense contra essas manifestações pacíficas é dura e igualmente exercida contra as crianças e adultos. Um novo método utilizado para intimidar as crianças é entrar nas casas à noite e acordar as crianças maiores de 10 anos com objetivo de fotografá-las.

Fonte: Palestinalibre.org


quinta-feira, 10 de março de 2011

Um inferno israelense: família palestina terá que dividir casa

Notícias de desalojamento e de desocupação são freqüentes na Palestina. No entanto, hoje quando vi a notícia de que uma família palestina terá que “compartilhar” um quarto e a parte da frente de sua casa com uma família de colonos judeus fiquei estarrecida. Não consegui pensar em outra coisa que não seja “um inferno”.

Inacreditável, inconcebível, inaceitável, inadmissível, intolerável, insuportável... e quantos mais “...vel” puderem existir.

A alegação da família judaica é praticamente a mesma de todas as outras. Reivindicam as terras que se localizam em toda Jerusalém com alegação de tê-las comprado anteriormente ou de que Jerusalém é a capital de Israel. No caso desta família foi aberto um processo contra a família árabe Hamdallah, o qual durou 11 anos e que agora apresenta esta sentença. A família judaica reivindica o terreno por alegar que o comprou antes da guerra de 1948, ou seja, antes da Resolução 181 da ONU (partilha).

O que se vê na Palestina hoje são israelenses que pensam que têm direito sobre terras alheias, enquanto que os palestinos não podem se quer abrir um processo, quando a situação segue em sentido contrário.

A Resolução 181 da ONU previa a partilha de ambos os lados. Palestinos e israelenses teriam direitos sobre determinadas terras e aqueles que se encontrasse em terras opostas perderiam o direito sobre estas. Isso aconteceu com os palestinos, mas não aconteceu com os israelenses. Pelo contrário, o que se vê hoje é o descumprimento da Resolução 181 e o avanço permanente e constante de construções israelenses em terras palestinas.

A família Hamdallah, se agüentar ficar muito tempo debaixo do mesmo teto da família israelense, certamente irá sofrer todo tipo de humilhação. Está previsto inclusive proteção de soldados do exército israelense para a família judia.




terça-feira, 8 de março de 2011

Egito: o som da revolução - músicas e homenagens

A revolução no Egito deixou muitas marcas, sendo que uma delas foi a morte de centenas de jovens que lutavam pela justiça, pela democracia e por um país mais justo. Várias músicas estão sendo tocadas na Tv egípcia desde a queda do ex-presidente. São músicas e vídeos que lembram e homenageiam os mortos e recordam os dias em que milhões de pessoas saíram nas ruas durante os dezoito dias da revolução.

Separei duas destas canções. A primeira vem com a tradução logo abaixo. É muito linda.

Ya beladi (Meu país)



Meu país, meu país, eu te amo meu país.
Meu país, meu país, eu te amo meu país.
Diga à minha mãe para não ficar triste.
"Se você realmente me ama, não chore."
Diga a ela: "mãe desculpe."
"Eu vou morrer, e morrer para o nosso país viver."
Prometa-me beijar as mãos de minha mãe por mim e dizer adeus ao meu país.

Meu país, meu país, eu te amo meu país.
Meu país, meu país, eu te amo meu país.
Em meu corpo há fogo, balas e ferro. Sua bandeira está na minha mão e meu nome é: mártir.
Em meu corpo há fogo, balas e ferro. Sua bandeira está na minha mão e meu nome é: mártir.

Eu disse adeus ao mundo, e eu vejo você, meu Egito, lindo... em um vestido novo.
Até o último suspiro em mim, eu grito: "Eu morro de amor pelo meu país "

Meu país, meu país, eu te amo meu país.
Meu país, meu país, eu te amo meu país.

Anjos voam ao redor de mim agora. Tudo muda, meu amor, quando eu partir por você.
Anjos voam ao redor de mim agora. Tudo muda, meu amor, quando eu partir por você.

Vou andar com os anjos e deixá-lo, na esperança de ver sua face, meu lindo Egito, em breve novamente.

E os anjos disseram: "acompanhar-nos ao paraíso".
E eu respondi: "o paraíso é aqui, agora o meu país..."

Meu país, meu país, eu te amo meu país.
Meu país, meu país, eu te amo meu país.


Sout Al Horeya

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dezenas de crianças palestinas seqüestradas e torturadas por Israel desde o início de 2011



Soldados israelenses invadiram nesta quinta-feira a cidade de Silwan, na parte ocupada de Jerusalém Oriental, e seqüestraram quatro crianças.

Fontes locais informaram que as crianças têm apenas 13-15 anos de idade, e que o exército israelense tem a intenção de processá-los em um tribunal militar especial sob o pretexto de atirar pedras nos soldados israelenses.

Desde o início de 2011



 

A Unidade de Investigação e Documentação do Centro de Jerusalém para os Direitos Sociais e Econômicas (Jerusalem Center for Social and Economic Rights - JCSER) informou que soldados e policiais israelenses seqüestraram mais de 80 crianças palestinas em Jerusalém Oriental ocupada desde o início deste ano.

O Centro disse que Israel está aumentando suas violações e agressões contra crianças e jovens em Jerusalém por seqüestrá-los, atacá-los e mantê-los presos dentro de casa. Afirmou ainda que o exército e a polícia seqüestraram recentemente nove crianças da cidade de Silwan, agredindo-os e torturando-os violentamente. "As crianças também são torturadas durante o interrogatório e, quando libertadas, são forçadas a permanecer sob prisão domiciliar". Das 80 crianças seqüestradas e presas, 40 são da cidade de Silwan, acrescentou o JCSER.

"Todas as crianças seqüestradas foram interrogadas em várias delegacias de polícia em Jerusalém e foram acusadas de atirar pedras nos soldados e policiais israelenses". A maioria delas foram severamente torturadas e violentamente espancadas por soldados e oficiais de detenção. Colonos israelenses também participaram da detenção, afirmou JCSER.
Fonte: IMEMC


Análise

É realmente impressionante a liberdade que Israel tem para cometer atrocidades sem que hajam punições. Parece que o mundo fechou os olhos para o que acontece na Palestina. Crianças são brutalmente violentadas e torturadas por atirarem pedras. Já falamos aqui sobre os motivos que levam crianças, jovens e até adultos a atirarem pedras. De fato é muito menos do que aquilo que os covardes soldados, policiais, inclusive civis, israelenses merecem, por destruir suas casas, escorraçá-los de seus lares, agredirem e humilharem seus familiares.

Eu realmente espero que isso tenha fim. E que seja breve.

Abaixo um vídeo que mostra a violência cometida por israelenses contra crianças palestinas. Uma pequena amostra!

terça-feira, 1 de março de 2011

Estados Unidos "oferece" sua política externa à Líbia




Não sei o que é pior, se a morte de tantos civis na Líbia ou se a entrada da força militar americana no país. Obviamente que a morte de civis é de longe uma tragédia, mas conceber a idéia de que Estados Unidos estaria “novamente” se infiltrando em país alheio é uma situação das mais dramáticas.

Preocupados com a força e resistência de Gaddafi e seus aliados, oposição analisou hoje se aceita ou não a "ajuda" de países estrangeiros (Estados Unidos) para atacar Trípoli. O que se discute é que Gaddafi possui força militar maior que seus opositores e isso poderá causar a morte de mais centenas de milhares de pessoas caso a oposição se encoraje a enfrentá-lo.

O papel que a ONU deveria fazer seria exatamente esse. Em caso de extrema necessidade, em que o direito humano esteja sendo indiscriminadamente violado, a “força militar” das nações unidas deveria entrar em cena. Mas não! Isso não acontece. Até porque a ONU não possui efetivo preparado e direcionado para tal empreitada. Porque será? Não seria mais justo se houvesse um comitê de segurança que pudesse oferecer ajuda militar a qualquer país que se encontrasse numa crise, como é o caso da Líbia? Alguém já se perguntou que “alguns países” com suas políticas dominantes não poderiam aprovar essa idéia? Eu já. Pra mim, isso não é interessante para os Estados Unidos.

Para quê uma força militar mundial unificada uma vez que Estados Unidos pode ser capaz de enviar seu exército para onde quiser? Enviar seria um modo de falar, já que Estados Unidos possui bases militares em mais de 50 países distribuídos pelo mundo, inclusive nas proximidades do país Líbio. Essa é a política externa estadunidense. Atingir o mundo todo com o seu poderio para obter controle, e claro, benefícios e vantagens econômicas.

Bases militares americanas pelo mundo


Se engana aquele que pensa que Estados Unidos está empenhado em ajudar países em conflito, tudo pela justiça e pela democracia. Nada disso! Se assim fosse, não teria vetado a proposta de resolução da ONU que previa a paralisação da construção de assentamentos israelenses em território palestino. Se Estados Unidos tivesse preocupado com a justiça e com a liberdade dos povos, como gostam de mencionar, teriam então tido a “iniciativa” de entrar em Gaza em 2009 com o seu “poderio militar”, na ocasião em que Israel matou mais de 1.400 palestinos.

Desse modo, é com esse espírito que apresento a visão que Estados Unidos tem do mundo.


O mundo visto pelos Estados Unidos


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