quarta-feira, 30 de junho de 2010

Navios de guerra americano e israelense seguem em direção ao Irã


Enquanto todo mundo está eufórico com a copa do mundo de futebol, Estados Unidos e Israel com a participação carinhosa do Egito se direcionam ao Irã. Vão acompanhados com algo em torno de 12 navios de guerra americanos e israelitas além de um porta-aviões. Partiram do mediterrâneo e já passaram pelo Canal do Suez, no Egito. Seu destino: Golfo Pérsico.
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A notícia ainda não foi divulgada no Brasil. No entanto, já foi publicada por jornais israelenses, a exemplo do Haaretz, no dia 19 deste mês.
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Certamente o Governo Iraniano já se preparava para algo parecido. O ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, disse: "Os americanos disseram-nos que iriam utilizar todas as opções contra o Irã, nós anunciamos que, nós também, usaremos todas as opções para nos defender."
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Acredito que fortes emoções irão acontecer nos próximos dias. Principalmente porque o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, há algum tempo atrás fez a seguinte declaração sobre Israel: "Você deve saber que o regime sionista criminoso e terrorista, que tem 60 anos de saques, agressões e crimes em sua ficha, chegou ao fim de seu trabalho e logo vai desaparecer da cena geográfica".
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Seria o início de uma nova guerra?

Segue adiante uma breve análise das últimas guerras iniciadas por Estados Unidos e Israel.


Estados Unidos e a guerra no Afeganistão (2001)
Objetivo: A finalidade oficial da invasão era destruir a al-Qaeda. As Nações Unidas não autorizam a invasão (como se fosse preciso!!!).

Resultado: Além da morte de milhares de civis e militares o regime talibã não foi destruído e o seu principal objetivo, quer era o de capturar Osama Bin Laden não foi alcançado. Até hoje a guerra não foi vencida.

Estados Unidos e a Guerra no Iraque (2003)
Objetivo: O pretexto da ocupação, inicialmente, foi achar armas de destruição em massa que, supostamente, o governo iraquiano teria em estoque e que, segundo Bush, representavam um risco ao seu país. O presidente Bush tomou a decisão de invadir o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU (de novo? como se fosse preciso!!!)

Resultado: As supostas armas de destruição biológica e caseira em massa que supostamente haviam no Iraque jamais foram encontradas pelas forças de ocupação. As também alegadas ligações de Saddam com grupos terroristas islâmicos nunca foram comprovadas.

Israel e a guerra no Líbano (2006)
Objetivo: O objetivo não é claro. De acordo com as pesquisas levantadas o estopim para a explosão da guerra foi a captura de dois soldados israelenses pelo Hizbollah. No entanto, seqüestros de soldados israelenses haviam sido realizados anteriormente sem repercussões mais sérias. Segundo a revista The New Yorker, os Estados Unidos sabiam antecipadamente de um plano de Israel para bombardear o Hizbollah, bem antes do rapto dos dois soldados israelitas em 12 de Julho. Além disso, o pentágono previa que um ataque ao Líbano poderia servir como "teste" para um futuro ataque aéreo norte-americano às instalações nucleares iranianas, e a destruição da capacidade militar do Hizbollah protegeria Israel de uma retaliação, no caso de os Estados Unidos bombardearem o Irã.

Resultado: A guerra não foi vencida. Milhares de civis mortos. Não se falam mais nos soldados israelenses que teriam sido capturados.

Reflexão: Incompetência ou estratégia?
Que Deus proteja os inocentes!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Que país representa ameaça à paz mundial?

ISRAEL (59%)¹

Esta foi a resposta da pesquisa realizada pela União Européia que entrevistou cerca de 7.500 pessoas em 15 países da Europa. De acordo com a pesquisa, Israel superou o Irã, a Coréia do Norte, os Estados unidos, o Iraque e o Afeganistão.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Armas nucleares pelo mundo - Sanções neles!!!


Um assunto que tem estado presente na mídia nos últimos dias diz respeito às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU ao Irã, nesta última quarta-feira dia 09.06.2010.

Este assunto está tão ligado ao conflito entre Palestinos e Israelenses quanto a própria ocupação ilegal deste último.

Para Israel qualquer sanção que tenha o objetivo de imobilizar e prejudicar seus inimigos é bem-vinda, e tendo os Estados Unidos como aliado isso fica fácil. Conforme post escrito anteriormente a ONU, que de humanitária e imparcial não tem nada, conseguiu aprovar diversas sanções contra o Irã (inimigo declarado de Israel), a qualquer custo, até mesmo contra as próprias regras estabelecidas em seus normativos, conforme menciona o Ministro das Relações Exteriores do Brasil. O ministro Celso Amorim diz que na reunião cabia um debate antes da votação, no entanto a cúpula já queria entrar direto na votação. Celso Amorim declarou que:
"os países que votaram a favor da resolução podem ter sofrido pressão dos cinco integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China). 'Há nações que são mais frágeis. No passado, havia coisas que nós também não podíamos dizer porque dependíamos do Fundo Monetário Internacional (FMI)'."¹
Detalhe: O FMI para quem não sabe é um órgão ligado à ONU! Dentre os seus membros permanentes, o único que possui poder de veto é os Estados Unidos!

As sanções impostas ao Irã visam prejudicar a economia do país, além de permitir uma fiscalização mais acirrada sobre o enriquecimento de urânio. A resolução instituída permite, mas não exige, que navios e aviões que passem pelo Irã sejam inspecionados, exceto navios que trafeguem por mar, contrariando a vontade dos Estados Unidos. Em resumo, o objetivo maior das sanções é convencer o Irã a desistir de seu programa nuclear. Como isso não vai acontecer muita água ainda vai passar por debaixo desse rio.

Obviamente que o Presidente do Irã Mahmud Ahmadinejad não aprovou as sanções e foi além dizendo que estas não passam de "papel sem valor". Ahmadinejad acusou os Estados Unidos de proteger Israel (o que é óbvio), e segundo suas palavras Israel é um país condenado. Além disso fez os seguintes comentários:
"Está claro que os Estados Unidos não são contra as bombas atômicas porque tem na região um regime sionista com bombas atômicas. (...) Os Estados Unidos estão tentando salvar o regime sionista, mas o regime sionista não sobreviverá. Está condenado".²
No Brasil, o Presidente Lula fez o seguinte comentário:
"Lamentavelmente, desta vez, quem queria negociar era o Irã e quem não queria negociar eram aqueles que acham que a força resolve tudo. Acho que o Conselho de Segurança jogou fora uma oportunidade histórica de negociar tranquilamente o Programa Nuclear Iraniano e ao mesmo tempo discutir com mais profundidade a desativação dos países que tem bombas nucleares".³ (grifo meu).
E por falar em bombas nucleares, vamos aos números:
  • Estados Unidos: O país desenvolveu 66,5 mil armas nucleares de 100 tipos diferentes desde 1945, mas só 5.113 ogivas de 15 tipos permanecem no estoque do Departamento de Defesa. Segundo o relatório dos cientistas atômicos, o país deixou de produzir armas em 1992, mas ogivas já existentes continuam sendo modificadas.
  • Rússia: Segundo o relatório dos cientistas atômicos de 2009, o país tem 4.830 ogivas em seu arsenal operacional. O governo tem diminuído seu arsenal nuclear para cumprir o Tratado de Moscou, que define um limite máximo de 2.200 ogivas tanto para os Estados Unidos como para aRússia até 2012.
  • China: De acordo com estimativas do Pentágono, a China tem aumentado sua produção de armas nucleares em 25% desde 2005 e tem “o programa de mísseis balísticos mais ativo do mundo”. Dados de 2008 mostram que o país tinha um estoque de 240 ogivas.
  • França: Os últimos presidentes franceses já haviam anunciado planos de diminuir o arsenal do país, embora a modernização das armas continue. Estimativas de 2008 apontam para cerca de 300 ogivas.
  • Reino Unido: Dados de 2005 apontam para menos de 200 ogivas de apenas um tipo. Desde 1958, quando assinaram um acordo de uso de energia atômica para fins de defesa, os programas nucleares do Reino Unido e dos Estados Unidos caminham juntos. Ainda hoje há sistemas americanos de armas sediados em solo britânico.
  • Paquistão: O arsenal estimado do país em 2009 é de 70 a 90 armas nucleares. Em 1999, a agência de inteligência americana estimou de 25 a 35 ogivas no país. Segundo o boletim dos cientistas atômicos, embora o arsenal paquistanês esteja aumentando, não é provável que eles tenham atingido as 100 ogivas ainda.
  • Índia: A estimativa é de que o país possua aproximadamente 70 ogivas nucleares em preparação – dessas, 50 já podem ser usadas. Os dados são de 2008 e, segundo os cientistas atômicos, a previsão é de que o arsenal aumente nos próximos anos.
  • Israel: O país não afirma nem nega que tenha armas nucleares, mas a agência de inteligência do Exercíto americano concluiu em 1999 que os israelenses construíram entre 60 e 80 ogivas. Até 2006, Israel produziu material suficiente para compor entre 155 e 190 ogivas.
  • Coreia do Norte: Sabe-se que o reator que existe no país começou a funcionar em 1986. Especialisas independentes estimam que os norte-coreanos teriam capacidade para construir entre 5 e 15 armas. Não se sabe se Pyongyang fez armas com sua tecnologia nuclear ou se construiu um arsenal capaz de ser acoplado a um míssil.
Bem, conforme visto a discussão sobre o programa nuclear do Irã e as sanções estabelecidas não se resumem em apenas estratégias de segurança e 'cuidado' da ONU para o mundo. Se isso fosse verdade, todos os países que possuem e ainda fabricam armas nucleares deveriam paralisar suas atividades. Na verdade, o que existe são interesses mais profundos que residem na proteção ao dito estado de Israel, na busca pelo domínio do oriente médio, entre outros interesses político-econômicos.

sábado, 5 de junho de 2010

A covardia Israelense



Mais um vez Israel demonstra até onde a sua covardia pode chegar. Sem limites e sem fronteiras Israel ataca a quem quer e em qualquer lugar, mesmo em águas internacionais. Com a desculpa esfarrapada de que no navio haviam armas, o exército israelente cometeu novamente assassinatos. Foram vidas que seguiam motivadas pela ajuda humanitária ao povo sofrido na faixa de Gaza.

Relutei muito em colocar um vídeo da globo, porque com freqüência essa emissora se mostra favorável à ação imperialista de Israel.

Penso que Israel irá morrer pelas suas ações de alguma forma. Dessa vez, vejo a nação internacional compartilhando da revolta e do repúdio a esse governo cruel e desumano.

Tenho muito a falar. Minha revolta é tamanha. Desejo ter um pouco mais de tempo para poder escrever tudo aquilo que tenho em mente e poder compartilhar com aqueles que visitam o blog.



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