sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Lá vem Estados Unidos de novo... Agora na Coréia!!!


Fonte: Amorim, Correio do Povo (RS)


Bem, a crise entre as Coréias não é recente. Podemos dizer que se sucedeu em decorrência da 2ª guerra mundial e principalmente da guerra fria. Para entender a guerra entre as Coréias é preciso saber o que ocorreu nessas duas guerras anteriores. Após isso, você compreenderá que as Coréias e, por conseqüência o povo coreano, nada mais são do que fantoches e marionetes nas mãos de um sistema imperialista que persisti até hoje.

Com o fim da segunda guerra mundial, Estados Unidos e União Soviética (hoje Rússia), até então aliados durante os conflitos mundiais, se posicionaram na tentativa de induzir os demais países por meio de seus respectivos sistemas econômicos, políticos e militares, iniciando-se com isso a guerra fria.

A guerra fria é a denominação conferida ao período de disputas estratégicas entre Estados Unidos e União Soviética, também conhecida como disputa entre o capitalismo (defendido pelos Estados Unidos) e o socialismo (defendido pela União Soviética). Recebeu a denominação ‘fria’ porque não houve um confronto bélico entre as duas potências, uma vez que seria inviável este tipo de combate já que os dois países tinham armas nucleares suficientes para destruir o mundo. Desse modo, com a inviabilidade de uma guerra bélica, os dois países passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica no mundo todo, acarretando em diversas guerras regionais como a guerra do Vietnã, a guerra do Afeganistão e a guerra da Coréia.

Militares americanos e soviéticos, ao final da segunda guerra, dividiram a Coréia em duas zonas de influência com o sul ocupado pelos Estados Unidos e o norte dominado pela União Soviética. A partir de então, a região é dividida em dois países diferentes – o norte socialista, apoiado pelos soviéticos; e o sul, reconhecido e patrocinado pelos EUA.

Com o fim da guerra, instalou-se em cada território um governo independente, dos quais só o do sul foi reconhecido pelas Nações Unidas. Assim, as tropas americanas e soviéticas deixaram os territórios da Coréia resultando em:  
  • ll8.5l5 mortos (tropas da ONU), dos quais cerca de setenta mil eram sul-coreanos, 33.729 americanos e 4.786 de outras nacionalidades;  
  • 264.58l feridos;
  • 1.600.000 (estimativa) de baixas entre norte-coreanos e chineses;
  • 3.000.000 (estimativa) civis norte-coreanos;
  • 500.000 (estimativa) sul-coreanos.
Hoje, qualquer novo conflito entre as Coréias recebe atenção dos Estados Unidos, por este proteger a Coréia do Sul. Por conseqüência recebe a atenção do mundo. E por falar em mundo, onde está a ONU?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Como sofrem as famílias palestinas com os abusos israelenses

E olha que não se trata exatamente de militares. Trata-se de civis, INSANOS diga-se de passagem.

Israel não respeita direitos do povo palestino

Achei esse texto tão bom que merece ser publicado aqui! Trata-se da verdade 'nua' e 'crua' do povo palestino.

Em artigo na Folha de São Paulo ("Direitos humanos em mãos erradas", "Tendências/Debates", 10/10), o embaixador israelense queixou-se do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU, em que relatórios têm sido aprovados, denunciando graves violações de direitos humanos por parte do governo israelense nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia e da faixa de Gaza.

Por Arlene Clemesha* e Bernadette Siqueira Abrão**

De fato, apenas nos primeiros seis meses de 2010, foram registradas na Cisjordânia a demolição de 223 edifícios e a expulsão de 338 palestinos de suas casas.

Quinhentas e cinco barreiras violam o direito de ir e vir, impedindo o acesso da população a escolas, a locais de trabalho e a hospitais, para procedimentos vitais como diálise, cirurgias do coração e cuidado neonatal intensivo.

Seguindo a lógica de anexar o máximo de terras com o mínimo de palestinos, o trajeto tortuoso do muro enclausurou Belém e Qalqilia, expulsou 50 mil palestinos de Jerusalém Oriental e anexou 10% das terras mais férteis da Cisjordânia. As colônias israelenses, também ilegais, expandem-se a todo vapor sobre territórios palestinos.

A justificativa de Israel para a violação de direitos humanos -zelar pela "segurança" de seus cidadãos- não se sustenta, sendo tais atos a própria origem da revolta palestina.

Os "mísseis" citados pelo artigo do embaixador são armas de fabricação caseira, usadas em desespero por um povo sem Estado, que sofre a mais longa ocupação militar da história moderna, submetido a bombardeios, a incursões militares, a assassinatos dirigidos e a toques de recolher.

O artigo também cita um prisioneiro militar israelense, omitindo o fato de que Israel tem em seus presídios mais de 6.000 civis palestinos (incluindo crianças), a maioria deles sem acusação formal, processo judicial ou direito de defesa.

Alega-se que Israel estaria sendo alvo de injustiças por parte do CDH em consequência do relatório do juiz Richard Goldstone sobre os crimes de guerra cometidos durante o bombardeio que massacrou 1.397 pessoas em Gaza (incluindo 320 crianças e 109 mulheres).

Assim, deturpa-se o caráter heroico da flotilha de ativistas humanitários do mundo todo, incluindo israelenses e uma mulher sobrevivente do Holocausto, que arriscaram suas vidas para quebrar o bloqueio ilegal a Gaza.

O objetivo da flotilha era chamar a atenção do mundo para o problema? Sim. Era e continuará sendo uma provocação? Apenas se considerarmos o termo um desafio aberto, para que a humanidade impeça a continuidade do cerco a Gaza, onde 80% da população sofre de má nutrição crônica, as crianças apresentam estresse e distúrbios psicológicos causados pelos ataques, pelo sofrimento e pelas constantes bombas sonoras lançadas por Israel sobre a pequena faixa costeira.

O mesmo governo israelense que se queixa do CDH emitiu, no dia 10/ 10, um projeto de lei que, se aprovado, exigirá de todo não judeu de Israel um juramento de "lealdade ao caráter judeu do Estado".

Cerca de 20% da população, de origem palestina cristã, muçulmana ou outra, terá de aceitar o caráter judeu do Estado de Israel ou emigrar, aumentando o número de refugiados, que ultrapassa 9 milhões. As consequências disso, para a Palestina e para o mundo, não valem um debate no Conselho de Direitos Humanos da ONU?

* Arlene Clemesha é professora de história árabe na USP e diretora do Centro de Estudos Árabes da mesma universidade, é representante da sociedade civil do Brasil no Comitê da ONU pelos Direitos do Povo Palestino.
** Bernadette Siqueira Abrão é jornalista, formada em filosofia pela USP, é pesquisadora da questão palestina, ativista de direitos humanos e autora, entre outros livros, de "História da Filosofia" editora Moderna).

Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Construção de assentamentos israelenses perpetua sofrimento palestino

Que a injustiça paira sobre o povo palestino, isso é fato. Mas, estabelecendo um marco para discussão, podemos dizer que desde a Guerra dos seis dias (1967) Israel vem apropriando-se gradativamente de mais e mais terras palestinas.

Como já descrito neste blog, a injusta partilha desfavoreceu o povo palestino. A Resolução 181 da ONU não foi respeitada e desde aquela época o povo palestino vem sendo covardemente roubado.

Agora vemos nos noticiários que Israel se recusa a suspender as construções de casas em terras legitimamente palestinas, minando ainda mais os ânimos para a discussão sobre o restabelecimento da paz. Será que é paz que eles querem?

Enquanto isso o povo palestino continua sofrendo e lutando por sua sobrevivênvia. Lutam pela sobrevivência de um povo e de uma cultura. Definitivamente eles não merecem o que está acontencendo! Continuam sofrendo pela falta constante de água, pela falta de comida, por condições dignas de vida, por saúde, por liberdade para se deslocar sem ser investigado, por JUSTIÇA.



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