terça-feira, 10 de setembro de 2013

Escudos humanos a favor da Síria

American and European Pacifists Volunteering as Human Shields for Syria

É interessante observar os diversos posicionamentos com relação à Síria. Alguns completamente desprovidos de conhecimento e extremamente românticos “I love USA”, muitos religiosos “é Jesus que está voltando”, e tantos outros curiosos. Mas uma coisa é certa, o grupo a favor do governo sírio tem aumentado.

Não se trata mais de ser contra ou a favor de Bashar. Se ele é ou não um ditador. A questão agora assume um “Q” humanitário. O que se tem observado é um clamor da comunidade internacional a favor do povo sírio.

Uma guerra civil nunca foi e nunca será uma coisa agradável. E para piorar, os oportunistas (Estados Unidos e Al-Qaeda), que dela se aproveitam, transformam aquilo que já está ruim em algo muito pior.

As pessoas estão cansadas de guerras, de ver centenas e milhares de civis e militares mortos (de ambas as partes), e enjoadas de ver Estados Unidos investindo em mais uma intervenção militar, cujos argumentos são arbitrários e mentirosos.

Há uma campanha internacional, de iniciativa do movimento “Human Shields”, convocando pessoas de toda parte do mundo a servirem de escudos humanos para proteger a Síria contra o ataque dos Estados Unidos.

O Movimento foi fundado por ativistas britânicos e americanos. O jornal britânico The Telegraph divulgou recentemente a notícia de que Franklin Lamb, um advogado recém-nomeado como o conselheiro legal do movimento, disse ter recebido milhares de pedidos de ativistas do mundo todo, incluindo Canadá, França, Itália, dos EUA e também da própria Grã-Bretanha, em apoio à Síria. Outra ativista pertencente ao movimento, de nome Dandashi, declarou que está recebendo mensagens de pessoas da Alemanha e de toda a Europa se oferecendo para serem escudos humanos.

Se por um lado os Estados Unidos usam de estratégias midiáticas para convencer a opinião pública sobre a necessidade de um ataque, por outro, o número de pessoas que estão despertando para a realidade dos fatos tem aumentado. Ou seja, nem mesmo os vídeos de ataques ocorridos na Síria divulgados pela CNN tem surtido o efeito esperado.

Oriente-se.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O provável ataque na Síria e o que o Egito tem haver com isso


A perda de controle sobre a situação no Egito e a incerteza sobre os desdobramentos que ainda irão ocorrer no país provocaram a reação imediata dos Estados Unidos, que logo se uniu ao Reino Unido e França para oportunizar uma intervenção na Síria.

Alguém acredita realmente que após 2 anos de guerra civil, a Síria poderia realizar um ataque com uso de armas químicas, contra a sua própria população? VENHA ESTADOS UNIDOS, ME ATAQUE, ESTOU ESPERANDO!!!! A Síria certamente não provocaria esta situação.

Sabe aqueles filmes norte-americanos de ação, violência e morte? Onde há tramas elaboradas, armações, estratégias políticas e militares, para alcançar um alvo, atingir o inimigo, derrubar um obstáculo? É assim na real política norte-americana também. É, eles realmente são muito criativos!

A grande instabilidade na região do Oriente Médio deixou, no mínimo, grandes incertezas, além de um risco enorme. O acordo de paz entre o Egito e Israel, que até hoje envergonha o povo egípcio, pode estar ameaçado. Como sabemos, a Palestina (ocupada por Israel) faz fronteira com Egito, Síria, Líbano e Jordânia. A Jordânia está vendida, então três grandes problemas rodeiam o plano sionista.

E como prevenir é melhor do que remediar, nada melhor do que uma intervenção militar na Síria, não é mesmo?

Sabemos que os opositores do regime de Bashar recebem armas do ocidente, dos Estados Unidos. Não receberiam armas químicas? O Governo Sírio enviou nesta semana, à ONU, provas de que o atentado foi provocado pelos opositores. Mas, sabemos também que isso pouco importa.

O que os governos norte-americano e inglês realmente queriam, desde o início, era provocar na opinião pública (mundial) um pesar, um pensamento de lamentação, um desejo de reação. E, claro, quem é o salvador do mundo, dos desastres mundiais, dos ataques extraterrestres, dos tsunamis que devastam as cidades? Hollywood.


Oriente-se.
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Falando no diabo... Vídeos mostram militares israelenses detendo uma criança de 5 anos


A acusação é de que a criança (Wadi 'Maswadeh) teria atirado uma pedra contra um carro israelense.

Wadi e seu pai foram detidos. Um tenente-coronel israelense teria criticado os soldados que efetuaram a prisão na presença de tantas câmeras alegando que tais registros prejudicam a imagem dos militares israelenses. Óbvio! Os palestinos aprenderam a registrar e publicar tudo o que acontece.

O oficial deixou claro para os soldados que, quando os detidos são mantidos com câmeras ao redor, eles devem ser "bem tratados". Então, um dos soldados desamarrou as mãos do pai, tirou a venda dos olhos e lhe deu água. Pasmem! O pai de Wadi teve os olhos vendados e as mãos amarradas por conta de uma suposta pedra que Wadi teria arremessado.

Pai e filho foram libertados após duas horas de detenção e interrogatório. Fico imaginando aquele amontoado de militares ao redor de uma criança de 5 anos, fazendo perguntas, do tipo: porque arremessou a pedra? Se é que ele arremessou! Faz o favor!!

A série de vídeos mostra o menino atordoado e seus amiguinhos preocupados. Além, claro, de todo um aparato armado para esta "grande operação militar"!






Quanta insanidade!!! 

Oriente-se.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A grande arma dos Palestinos: os bebês


Diversos são os fatores complicadores para um possível processo de paz entre Palestina e Israel, mas me permitir comentar apenas um deles: o número de habitantes Palestinos contra o número de habitantes Israelenses.

Israel não engole a capacidade que os palestinos têm para se multiplicarem. É o que eles chamam de “ameaça demográfica”.

Numa declaração feita pelo ex-presidente americano Bill Clinton, na festa de comemoração dos 90 anos do terrorista-mor Shimon Peres (presidente israelense), em Junho passado, Clinton disse:

"Não importa quantos colonos você coloquem aí [na Cisjordânia], os palestinos estão tendo mais filhos do que os israelenses como um todo. Você tem uma questão existencial para responder."

Clinton foi além e teria dito ainda que, caso Israel devolva apenas 22% do território palestino que roubou, enfrentaria um grave problema, pois o território seria invadido por crianças palestinas. Permitam-me o desabafo: Clinton Idiota, palhaço!

Obviamente que sou a favor de um Estado Palestino e da exclusão de Israel daquela região (volto a reforçar que não sou antissemita). Na pior das hipóteses penso que Israel DEVE devolver os territórios ocupados e que são da Palestina por direito (o mínimo a ser feito).

Quem já ouviu falar na hipótese de se criar um único Estado, onde Palestina e Israel possam compartilhar de uma única soberania. Fantasia, lógico!

1º Os palestinos são maioria, o que dificultaria ou até impossibilitaria muitas decisões;

2º A maioria seria de muçulmanos e qualquer Estado democrático, espera-se, deve obedecer ao princípio da supremacia do interesse público;

Ou seja, por maioria, os palestinos teriam maior representatividade tanto política como social o que não seria admitida pelos israelenses. Resumo: não daria certo.

O fato é que o povo palestino não se abate facilmente. Os palestinos resistem, procuram seguir suas vidas e gerar seus filhos, mesmo com a pressão, a perseguição e a prisão diária e injustificável de jovens, homens e mulheres, que sofrem.

Oriente-se.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Alô Estados Unidos, CIA, NSA, a quem interessar possa


Ainda não tenho filhos, mas já estou casada. Fiz faculdade de Ciências Políticas, pretendo fazer um mestrado em breve. Moro no Rio de Janeiro e já visitei alguns países. Semana que vem estou indo a um seminário. Ontem estive.... ah! Vocês já sabem!?!?!?!

Não estamos mais seguros. Estivemos algum dia?

Não é de hoje que Estados Unidos vigia e espiona países estrangeiros. Mesmo antes do Facebook, Twitter e de todas as novas tecnologias que a cada dia inovam ainda mais as maneiras de expor nossas vidas.

A diferença de hoje é que para os Estados Unidos tornou-se mais fácil, mais rápido e talvez menos caro, invadir a privacidade e monitorar a vida alheia. Alheia, será? Não somos mais alheios. Ainda não fomos oficialmente apresentados, mas pra quê tanta formalidade não é mesmo? Aproveita e dá uma curtida lá naquele meu último post!

Ingênuo é aquele que ainda continua acreditando que Estados Unidos, no seu imponente e fatídico discurso de direito pleno, democracia, liberdade... blá blá blá, é exemplo de país que pratica todos estes princípios que acabei de mencionar.

Na verdade, o Brasil assim como outros países que se colocam (colocavam? ou colocam?) à mercê do Governo norte-americano, naquela conhecida subserviência ridícula, já estava acostumado em abrir as p...ortas para o EXEMPLO de país desenvolvido, livre, democrático  e que possui a Times Square, Hollywood, Disneylândia...

Mais ingênuos seremos nós em permanecer na crença de que o Governo brasileiro não sabia. É óbvio que todos sabiam, ou pelo menos aqueles que deveriam saber. A grande questão agora é a opinião pública. “Como assim, eles entram no meu Facebook?”, “Cadê minha privacidade?”

Bons tempos aqueles das cartas escritas à mão e enviadas pelos correios, malotes. Naquela época era melhor. Não tinha internet e a CIA, NSA, e não sei mais o que lá, não eram uma ameaça. A não ser pelo fato de interceptarem as cartas, abrir e depois fechá-las como se nada tivesse ocorrido. Pelo menos a gente não ficava sabendo, não é verdade!


Estados Unidos, os espertos, aqueles que estão à frente de todos e até deles mesmo.

Oriente-se.
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