Diversos são os fatores complicadores para um possível
processo de paz entre Palestina e Israel, mas me permitir comentar apenas um
deles: o número de habitantes Palestinos contra o número de habitantes
Israelenses.
Israel não engole a capacidade que os palestinos têm para se
multiplicarem. É o que eles chamam de “ameaça demográfica”.
Numa declaração feita pelo ex-presidente americano Bill
Clinton, na festa de comemoração dos 90 anos do terrorista-mor Shimon Peres
(presidente israelense), em Junho passado, Clinton disse:
"Não importa quantos colonos você coloquem aí [na
Cisjordânia], os palestinos estão tendo mais filhos do que os israelenses como
um todo. Você tem uma questão existencial para responder."
Clinton foi além e teria dito ainda que, caso Israel devolva
apenas 22% do território palestino que roubou, enfrentaria um grave problema,
pois o território seria invadido por crianças palestinas. Permitam-me o
desabafo: Clinton Idiota, palhaço!
Obviamente que sou a favor de um Estado Palestino e da
exclusão de Israel daquela região (volto a reforçar que não sou antissemita). Na
pior das hipóteses penso que Israel DEVE devolver os territórios ocupados e que
são da Palestina por direito (o mínimo a ser feito).
Quem já ouviu falar na hipótese de se criar um único Estado,
onde Palestina e Israel possam compartilhar de uma única soberania. Fantasia,
lógico!
1º Os palestinos são maioria, o que dificultaria ou até
impossibilitaria muitas decisões;
2º A maioria seria de muçulmanos e qualquer Estado
democrático, espera-se, deve obedecer ao princípio da supremacia do interesse público;
Ou seja, por maioria, os palestinos teriam maior
representatividade tanto política como social o que não seria admitida pelos
israelenses. Resumo: não daria certo.
O fato é que o povo palestino não se abate facilmente. Os
palestinos resistem, procuram seguir suas vidas e gerar seus filhos, mesmo com
a pressão, a perseguição e a prisão diária e injustificável de jovens, homens e mulheres,
que sofrem.
Oriente-se.
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Daniele El Seoudi.