quinta-feira, 15 de setembro de 2011

De Aranha à Roussef – Pela Palestina livre



Osvaldo Aranha é o nome do brasileiro responsável por presidir a sessão especial da Assembléia Geral da ONU em 1947 e recomendar a criação do Estado de Israel, conseqüente partilha da Palestina.

64 anos depois, Dilma Roussef se encarregará da responsabilidade de abrir a Assembléia Geral das Nações Unidas, dia 21 de setembro próximo. Parece um paradoxo, mas é verdade.

Li uma entrevista do embaixador Palestino no Brasil em que o ilustre afirma: “Esperamos que seja o fim da 'etapa Osvaldo Aranha' e o início da 'etapa Dilma Rousseff'”. Assim também espero. Acredito, inclusive, que não apenas eu, mas todos os palestinos.

Espera-se que Dilma, ao abrir a sessão, aborde sobre a questão palestina e principalmente se antecipe sobre a posição brasileira favorável ao reconhecimento do Estado Palestino.

Brasil vem se posicionando como detentor de grade influencia na política internacional. Vale lembrar que o Presidente Lula, no final do ano passado, reconheceu o Estado Palestino originando uma série de novas adesões por parte de outros países como Argentina, Uruguai, Chile, entre outros.

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3 comentários:

  1. A partilha da Palestina pela ONU aprovada em sessão presidida por O. Aranha previa a criação dos dois Estados, um foi criado, o outro não. Por isso não se deve confundir a criação do Estado de Israel e a Partilha. Se a Palestina não foi criada ao mesmo tempo que Israel é uma questão complexa - sobretudo porque o território que foi alocado ao futuro Estado palestino foi em parte ocupado por Israel mas também Jordânia e Egito em 1948. O que o Estado da Palestina quer hoje está baseado na Partilha de 1947. O que foi aprovado sob a Presidencia de Aranha é tanto a criação de Israel quanto a da Palestina. O apoio à criação da Palestina hoje é o apoio à Partilha que Aranha presidiu. André Lago, Brasília.

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  2. Olá André, seja bem-vindo.

    Veja bem, a partilha ocorreu com a criação do Estado de Israel. A Resolução 181 da ONU conferia 53% do território a 700 mil judeus e 47% a 5 milhões de árabes. A Palestina já existia, assim ao criar o Estado de Israel realizou-se a partilha. Não haveria como re-criar o Estado da Palestina.

    Hoje, o que se está pedindo na ONU é o reconhecimento da Palestina a partir dos limites de 1967 e não de 1947.

    O pedido de Abbas, no entanto, não é compartilhado por todos os palestinos, já que essa grande parcela não aceita o Estado de Israel, muito menos a partilha feita pela ONU.

    O mapa dos limites de 47 e 67 podem ser vistos neste link: http://orient-se.blogspot.com/2010/12/israel-se-decepciona-e-eua-se-lamenta.html

    Obrigada.

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  3. Na verdade só 15% da Palestina foi designada pra 15 milhões de judeus e 85% para 5 milhões de árabes e a Palestina não existia como país, era só uma região geográfica

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Olá leitor!
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Daniele El Seoudi.

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