sábado, 24 de setembro de 2011

Discurso de Mahmoud Abbas na ONU - Pedido de reconhecimento (vídeo)

Seria perfeito se não fosse equivocado.

Mahmoud Abbas é aplaudido com entusiasmo durante alguns minutos ao adentrar no plenário da ONU para proferir seu discurso, em que solicita à ONU reconhecimento do Estado Palestino conforme as fronteiras de 67.


Assista os demais vídeos (parte 2 e 3) no youtube.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Voto contra o pedido de Mahmoud Abbas na ONU



Pelo simples motivo de que o território Palestino compreende a totalidade do território e não apenas os limites demarcados pela guerra dos seis dias (1967).

Ao concordar com os limites de 1967, Mahmoud Abbas estará admitindo a partilha, a permanecia de Israel na região, conferindo o direito do Estado sionista de governar e de subtrair direitos palestinos legítimos, além de estar possibilitando os planos de expansão sionista, e principalmente ignorando a morte de milhares de palestinos, egípcios, jordanianos, sírios, entre outros, por ocasião das guerras que ocorreram desde 1947, que submeteram ao estado de refúgio milhares de palestinos desde então.

Obviamente que ninguém gosta de viver em guerra, no entanto, o povo palestino que já está calejando de tantas guerras e conflitos, não está de acordo com o pedido de Mahmoud Abbas. A população, na verdade, em sua maioria, está totalmente dividida entre aqueles que não concordam e aqueles que não têm ainda uma opinião formada sobre o assunto.

O reconhecimento do Estado Palestino, como está sendo solicitado essa semana, não irá garantir a paz na região. Caso isso venha a ocorrer, o que se conseguirá será apenas uma bandeira palestina hasteada na ONU, conforme mencionou o líder do Hamas essa semana. Na prática o bloqueio continuará e a humilhação também. Ter que admitir a existência do Estado israelense e ainda ter que dividir o território será para sempre motivo de derrota e humilhação, caso o Estado Palestino de acordo com as fronteiras de 67 seja reconhecido.

Por mais que Israel venha se mostrando descontente e contrariado com a iniciativa de Mahmoud Abbas, ao levar o pedido do reconhecimento à ONU, o Estado sionista deve considerar a sempre e fiel ajuda dos Estados Unidos, que de bobo não tem nada. E claro que o Estado sionista sabe bem disso, afinal de contas, Israel somente veio a existir em função das estratégias dos governos francês e britânico e atualmente pela ajuda e parceria do imperialista norte-americano.

Assim, eu voto NÃO ao reconhecimento do Estado Palestino nos limites de 1967 e SIM ao reconhecimento do Estado Palestino nos limites de 1947. 


Hoje e sempre: “Não à existência do Estado sionista israelense e sim à auto-determinação, justiça e liberdade Palestina”.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

De Aranha à Roussef – Pela Palestina livre



Osvaldo Aranha é o nome do brasileiro responsável por presidir a sessão especial da Assembléia Geral da ONU em 1947 e recomendar a criação do Estado de Israel, conseqüente partilha da Palestina.

64 anos depois, Dilma Roussef se encarregará da responsabilidade de abrir a Assembléia Geral das Nações Unidas, dia 21 de setembro próximo. Parece um paradoxo, mas é verdade.

Li uma entrevista do embaixador Palestino no Brasil em que o ilustre afirma: “Esperamos que seja o fim da 'etapa Osvaldo Aranha' e o início da 'etapa Dilma Rousseff'”. Assim também espero. Acredito, inclusive, que não apenas eu, mas todos os palestinos.

Espera-se que Dilma, ao abrir a sessão, aborde sobre a questão palestina e principalmente se antecipe sobre a posição brasileira favorável ao reconhecimento do Estado Palestino.

Brasil vem se posicionando como detentor de grade influencia na política internacional. Vale lembrar que o Presidente Lula, no final do ano passado, reconheceu o Estado Palestino originando uma série de novas adesões por parte de outros países como Argentina, Uruguai, Chile, entre outros.

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

China à favor do Estado Palestino


Olá pessoal.

É isso mesmo, estou de volta!

Durante os dois meses que se passaram, em meio a alguns projetos pessoais/profissionais estive acompanhando todas as notícias sobre a Palestina.

Para celebrar esse retorno, não há notícia melhor que a divulgada hoje. A China, um país importante no atual contexto econômico mundial, confirmou voto favorável à criação do Estado Palestino na ONU.

Sabemos que Estados Unidos usará o poder veto, contudo, e apesar disso, vejo a questão com bons olhos. Na verdade, o mundo todo poderá ver, por "outros olhos", a atuação norte americana sobre o impasse, ao preferir proteger Israel contra o poder legítimo Palestino à um Estado, entre tantos outros direitos extraídos.

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