Via: Haaretz
Chefe do Estado Maior das Forças Armadas General egípcio Sami Annan advertiu Israel contra a interferência no plano do Egito para abrir a fronteira de Rafah com Gaza em uma base permanente.
O Egito anunciou esta semana que pretende abrir permanentemente a fronteira com Gaza dentro dos próximos dias.
O anúncio indica uma mudança significativa na política sobre Gaza, que antes da insurreição do Egito, foi operado em conjunto com Israel. A abertura de Rafah, permitirá o fluxo de pessoas e bens dentro e fora de Gaza, sem autorização ou supervisão de Israel, que não tem sido o caso até agora.
Um funcionário israelense disse na sexta-feira que Israel estava preocupado com os recentes posicionamentos do Egito, dizendo que poderia afetar a segurança nacional de Israel a um nível estratégico.
O bloqueio de Israel em Gaza tem sido uma política usada em conjunto com a polícia egípcia para enfraquecer o Hamas, que governa sobre a Faixa de Gaza desde 2007.
A abertura de Rafah seria uma violação de um acordo firmado em 2005 entre os Estados Unidos, Israel, Egito e União Européia.
Antes de revolta do Egito e destituição do antigo líder, Hosni Mubarak, a fronteira entre Egito e Gaza foram fechadas. No entanto, algumas vezes a fronteira foi aberta por tempo limitado.
Momento Palestina
Isso tudo ocorre num momento importante para Palestina, onde Hamas e Fatah, intermediados pelo Egito (aliados de Israel até a revolução egípcia) estão prestes a assinar um acordo de unidade. Este acordo é importante para a Palestina e para os palestinos. Quem não gostou nada disso foi Netanyahu. Na verdade ele não gostou de nada. Da decisão para a união entre Hamas e Fatah, dos novos direcionamentos que Egito está trazendo ao país diante da causa árabe, do movimento internacional pró-Palestina, do reconhecimento do Estado Palestino por grande parte das nações..... isso merece um novo post!
Até breve.
------------------------------------------------------------------------------------------