sábado, 19 de março de 2011

Obama no Brasil: YES WE CAN´T!



Hoje foi um dia cheio, no Brasil, no Egito, na Líbia e na Palestina.

Enquanto Obama e sua comitiva saboreavam um belo pedaço de picanha, o Egito votava no referendo sobre a mudança da constituição.

No Brasil, entre um pedaço de picanha e uma porção de baião de dois, Obama autorizava o ataque às bases militares da Líbia, colocando em prática a decisão do Conselho de Segurança da ONU.

Não muito longe da Líbia, manifestantes palestinos lançavam 50 morteiros contra Israel.

Em Brasília, ao contrário do que informou a Globo News e outros canais de mídia, a cidade não sofreu com a paralisação do trânsito, até porque não houve uma grande paralisação. Apenas foi fechado o trecho próximo ao Palácio do Planalto e as avenidas por onde a comitiva passava. Logo que a comitiva passava a avenida era liberada. A rotina das pessoas não se alterou em nenhum momento. Apenas alguns poucos curiosos e manifestantes foram até as proximidades do palácio do planalto acompanhar e protestar contra a política norte americana.

Ao anunciar a participação dos Estados Unidos na ofensiva contra o Governo Líbio, Obama procurou deixar claro que a operação visa tão somente por em prática a resolução da ONU. Tenta não apavorar os seus, os nossos e os outros, na idéia de uma possível repetição à guerra do Afeganistão e Iraque. Já falamos aqui sobre o fracasso dos Estados Unidos nestas duas últimas guerras levantadas por eles.

Muita baboseira foi dita hoje. Paz, harmonia, sonho de liberdade, sonho de esperança... O fato é que Estados Unidos tem muito interesse em estabelecer negócios com o Brasil, afinal de contas eles não andam bem das pernas. Brasil, como a 7ª economia do mundo, está se destacando e expandindo seus negócios a nível mundial, por isso o governo norte americano pretende levar uma fatia disso tudo. Procuram melhorar o comércio interno, explorando o externo. Por essas e por outras o governo brasileiro não deve se iludir. Estados Unidos tem ambições maiores, falam em laranja, algodão, enquanto que o petróleo é foco.

Brasil pós descoberta do pré-sal tem o dobro da reserva de petróleo que Estados Unidos. Este por sua vez, vê no Brasil uma ótima alternativa, caso seus “fornecedores ditadores” não possam mais contribuir com seus “acordos bilaterais”.

YES, WE CAN´T! Não podemos e não devemos aceitar alianças com países que financiam guerras, que sustentam ditadores e que pretendem unicamente nos explorar.

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Daniele El Seoudi.

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